Quem nunca olhou “pálido de espanto” para o céu estrelado, como nos versos de Olavo Bilac?
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo/ Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,/ Que, para ouvi-las, muita vez desperto/ E abro as janelas, pálido de espanto.../ / E conversamos toda a noite, enquanto/ A Via Láctea como um pálio aberto,/ Cintila.(...)”
O homem sempre quis saber por qual motivo vive na Terra. E procurou entender o que os astros fazem acima de nós. Antes de saber escrever, já lia o céu e constatava os fenômenos naturais. Percebeu os movimentos das estrelas, as fases da lua, eclipses, trovões e outros elementos que fizeram com que ele colocasse no céu deuses e fenômenos sobrenaturais.
Nas lições da mitologia grega, o Céu é Urano, o deus primordial que representava o espaço. A Terra, ou Gaia, surgiu do Caos e criou Urano para preencher o espaço vazio sobre ela. Bem mais tarde, quando deixou os mitos de lado, o homem apontou a luneta para o céu e o viu com os olhos da ciência.(...)
Solange Firmino
Texto completo na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.
2 comentários:
Sol querida, teus textos são um caso à parte: espetaculares!
Este é mais um, dentre tantos já escritos e dentre outros que virão...
Parabéns, querida. Você tem um talento ímpar!
Beijo grande,
Rose
Gostei do texto. Fiquei feliz com os bons presságios que Urano nos aponta. Vamos aproveitar já: começo de ano, tempo de planejar novos objetivos, programar novas ações.
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