segunda-feira, abril 21, 2008

Poseidon, Senhor de Atlântida

Netuno na mitologia romana, entre os gregos Poseidon era filho de Crono e Réia, da segunda geração divina. Participou com Zeus e outros irmãos da batalha contra os Titãs. Após a derrota dos Titãs, o Universo foi dividido em três reinos, Zeus ficou com o Olimpo, Hades com as entranhas da Terra e Poseidon com o domínio do Mar. Foi antes da batalha que o deus dos mares herdou dos Ciclopes sua arma e cetro, o tridente, tão terrível quanto o raio de Zeus.

Entre seus diferentes epítetos, Poseidon era o “sacudidor de terra”, pois antes de se tornar deus do mar era um antigo deus ctônio, que fazia a terra oscilar. Desse modo, se tornou também “sacudidor do mar”, domador de ondas e de cavalos. Era invocado como salvador de navios e protetor dos passageiros. Poseidon percorria as águas na carruagem criada por seres monstruosos meio cavalos, meio serpentes, que também faziam parte de seu cortejo, junto com Nereidas, delfins, peixes e criaturas marinhas de toda espécie.
Foi Poseidon o responsável pela paixão de Pasífae pelo touro de Creta. O rei Minos pediu a Poseidon um touro para provar seu poder aos adversários. Minos devia oferecer ao deus o touro que saiu do mar. Admirado com a beleza do animal, o rei o guardou em seu rebanho e sacrificou outro animal em seu lugar. Enfurecido, Poseidon pediu à deusa Afrodite que despertasse na esposa de Minos um desejo pelo touro. Pasífae pediu ao arquiteto Dédalo que construísse uma vaca oca de madeira para que ela pudesse consumar seu desejo. Dessa união nasceu Minotauro, monstro com corpo de homem e cabeça de touro.
(...)
Solange Firmino
Leia o texto completo na coluna Mito em Contexto em Blocos online.

Imagem: Poseidon,
Museu Arqueológico Nacional de Atenas.

sábado, abril 12, 2008

sábado, abril 05, 2008

Ilíada, A Ira de Aquiles


Aquiles era filho do mortal Peleu com a nereida Tétis, que foi desejada por Zeus e Poseidon. Tétis teve que casar com um marido mortal por causa da revelação de um oráculo: se ela tivesse um filho com Zeus ou Poseidon, ele seria mais poderoso que o pai. Não se conformando com a mortalidade do marido, Tétis tentou imortalizar os filhos. Peleu pegou Aquiles no momento em que ela segurava o menino pelo calcanhar para torná-lo invulnerável. O herói se tornou invulnerável, exceto no calcanhar.

As aventuras mais famosas de Aquiles aconteceram na Guerra de Tróia e foram contadas na Ilíada, que muitos consideram como a história dessa guerra, mas no começo da Ilíada os gregos já lutavam com os troianos há nove anos. No canto I da narrativa sabemos o objetivo da narração:

Canta, ó deusa, a ira funesta de Aquiles Pelida, ira
que tantas desgraças trouxe aos Aqueus e fez baixar ao Hades
muitas almas de destemidos heróis, dando-os a eles mesmos
em repasto aos cães e a todas as aves de rapina: cumpriu-se
o desígnio de Zeus, em razão da contenda, que, desde o início,
lançou em discórdia o Atrida, príncipe dos guerreiros,
e o divino Aquiles.

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Solange Firmino

Leia o texto completo na coluna Mito em Contexto em Blocos online.


Imagem: Aquiles e Pátroclo