segunda-feira, setembro 28, 2009

Lua


Maravilhosa imagem enviada pelo astronauta Jose em 28/09/09 pelo Twitter
"Vista de la Luna, Tierra y delgado atmosfera de la Tierra"

Para segui-lo:
http://twitter.com/Astro_Jose


quarta-feira, setembro 23, 2009

O purificador Apolo


Escavações no local do Oráculo de Delfos mostraram que, à época micênica, séculos XIV-XI, o lugar era um vilarejo pobre, e seus habitantes veneravam uma deusa que lá possuía um Oráculo da deusa Geia, considerada a mãe-Terra. O guardião do Oráculo era, a princípio, um dragão fêmea com o nome de Delfine. A partir do século VIII a.C., o vigilante foi designado como Píton, uma gigantesca serpente. Seja qual for, o guardião simbolizava a soberania primordial das potências telúricas que protegia o Oráculo de Geia. Esse guardião foi morto por Apolo, um deus patrilinear.

Desde o século VIII a.C., Apolo se tornou mestre do canto, da música, da poesia e das Musas, mas primeiramente foi considerado um deus purificador da alma, pois a liberava de seus atos desonrosos. Ele se tornou mestre das expiações relativas ao homicídio, porque ele mesmo se submeteu a uma catarse após matar Píton, permanecendo um ano no vale de Tempe. Para se livrar da impureza do ato, era preciso que a culpa fosse expiada com ritos catárticos, evitando assim contaminação do génos, pois qualquer falta cometida por um membro da família, contaminava a família inteira. As histórias das maldições hereditárias da Grécia Antiga foram temas de vários mitos e tragédias, como a trilogia de Ésquilo.

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Solange Firmino


Texto completo na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.



Imagem: Apolo Belvedere, de Leocarés. 300 a.C.

sábado, setembro 05, 2009

Filêmon e Báucis, o casal acolhedor


Após a Guerra de Troia, o herói Ulisses passou anos tentando voltar para casa e foi recebido como hóspede em vários lugares. No palácio do rei Alcino foi acolhido com as honrarias de um visitante; as escravas lavaram suas mãos e ofereceram as melhores iguarias. Mas não teve a mesma sorte na ilha dos gigantes Ciclopes. Quando o herói solicitou hospitalidade, o ciclope Polifemo ironizou o pedido e ainda devorou alguns marinheiros que viajavam com Ulisses.

Outro desrespeitoso foi Laio, quando estava exilado na corte de Pélops e se apaixonou por Crisipo, príncipe herdeiro do trono. Raptando o jovem, Laio foi contra a hospitalidade sagrada, cujo protetor era Zeus, e também Hera, protetora dos amores legítimos. Laio foi amaldiçoado por esse ato, embora a maldição da sua família, chamada de Labdácidas, ocorresse desde antes dele. Seu futuro filho seria Édipo, o desafortunado rei que matou o pai e casou com a própria mãe.

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Solange Firmino


Texto completo na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.



Imagem: Hermes e Zeus com Filemon e Báucis, Johann Carl Loth.