segunda-feira, agosto 13, 2007

Pais castradores e devoradores... e outros pais.


Desde que nasce, o bebê pode criar um vínculo afetivo com a mãe, se for criado por ela. O vínculo com a mãe, biológica ou não, é necessário para a sobrevivência da criança, que depende de alimentação e cuidados, além de amor e carinho.
Na família tradicional "ideal", a mãe era a responsável exclusiva pela realização das tarefas domésticas e criação dos filhos. O pai era a autoridade responsável pelo sustento da família e imposição de limites na educação.
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Solange Firmino
Texto completo na coluna Orkultural nº 22
Goya - Crono devora os filhos


Urano, Crono e Zeus, pais castradores e devoradores
Do Caos surgiu Gaia, a Terra, que criou Urano, o Céu, para preencher o espaço vazio sobre ela. De Gaia e Urano nasceram os Hecantoquiros, os Ciclopes, as Titânidas e os Titãs. Mas Urano, temendo perder o poder, devolveu os filhos ao ventre de Gaia e continuou fecundando-a.
A fecundidade imposta pelo marido e a tristeza pelo destino dos filhos fizeram com que Gaia sofresse e conspirasse contra Urano. Gaia queria os filhos vivos e os libertou às escondidas. O titã Crono, único que não se recusou a ajudá-la, lutou contra o pai com uma foice e o castrou.
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Solange Firmino
Texto completo na coluna Mito em Contexto nº 7



Um comentário:

Anônimo disse...

Essa sua esperança nos pais fortes das novas gerações que confiam na sua capacidade geradora, é a utopia que nos obriga a caminhar e avançar, ultrapassando as mesquinharias do desejo do poder. Neste ponto a natureza se faz muito sábia, pois acumula a experiência no pai mas retira sua energia e a põe no filho. E o ciclo continua, sempre...