Sua aparência era motivo de susto entre os que passavam pelas florestas, gerando pânico (nome derivado de Pã) quando aparecia repentinamente para as pessoas. Na luta dos deuses contra o monstro Tifão, Pã foi de grande ajuda, assustando-o com os gritos que causavam pânico.
Pã também era protetor dos campos, pastores e rebanhos. Ele se divertia cantando e dançando com as ninfas, principalmente no cortejo do deus Dioniso. Pã foi considerado como personificação da natureza e representante do paganismo.
Pã teve uma aventura com a ninfa Sirinx, seguidora da virgem Ártemis. A ninfa fugiu de Pã e pediu ao deus das águas do rio que a transformasse em algo que impedisse a violação. Quando a alcançou, Pã abraçou um feixe de juncos. Suspirando, percebeu o som que a haste da planta emitia. Uniu sete tubos e criou o instrumento que seria reconhecido como “flauta de Pã”.
Sobre esse episódio, um trecho do poeta Keats: “E nos contou como, em um dia Sirinx/ De Pã fugiu, temendo, apavorada./ Desventurada ninfa! Pobre Pã!/ Como chorou, ao ver que conquistara/ Da brisa apenas um suspiro doce!”
(...)
Solange Firmino
4 comentários:
Mais um bela aula sobre mitologia, Sol. Adorei, como sempre adoro tudo o que você escreve!
Obrigada querida.
Beijo carinhoso.
Olá Solange, sim, foi eu quem tirou as fotos. Abraços, muito bom teu blog!
Luciana Rocha
Sol, mais uma vez uma delícia de texto com tantas citações e links que me fazem navegar ainda mais. Veja só, agora entendi porque Saramago em O evangelho segundo Jesus Cristo, chama de Pastor, o diabo. Lembra-se que Jesus encontra-se no deserto com o Pastor? Em minha ignorância não entendia porque o cara era chamado Pastor. Só entendi no final quando S. revela explicitamente ser o diabo. Saramago já dava as pistas mitológicas. Se tivesse lido a Sol antes...
Solange, sol dos andes no andar da prosa mitológica, sucesso e alegrias, sempre.
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Té outro dia,
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