As ninfas eram cultuadas como divindades, mas não eram imortais, nem moravam no Olimpo com os deuses. Elas habitavam na natureza, em todas as suas manifestações, como grutas, árvores, mares, lagos, bosques, montanhas, e recebiam denominações de acordo com a origem ou o local em que ficavam. Assim, entre várias ninfas, as Náiades eram as ninfas dos riachos; as Oceânidas eram filhas de Oceano e Tétis; as Nereidas eram filhas de Nereu e Dóris. Cada ninfa também tinha um nome próprio. Entre as Nereidas destacaram-se Tétis e Galatéia. As Melíades nasceram do sangue de Urano , eram as ninfas dos freixos, a árvore da vida entre os escandinavos, sagrada e indestrutível.
As ninfas eram sempre representadas como mulheres jovens e bonitas, tiveram muitos amores e geraram filhos famosos, como Aquiles, herói da guerra de Tróia, filho de Peleu e da ninfa marinha Tétis; e Orfeu, filho de Apolo com a ninfa Calíope.
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Solange Firmino
Leia o texto na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.
*Imagem: detalhe da Primavera de Botticelli.
Um comentário:
Gostei muito (como sempre) de seu texto trazendo as muitas ninfas da mitologia. Em linguagem biológica as ninfas são os insetos bem jovens, cuja metamorfose é considerada incompleta, como a dos gafanhotos, grilos e parentes. Elas são muito semelhantes ao inseto adulto, não há a fase de lagarta e casulo como nas borboletas. As ninfas não morrem, nem mudam sua forma, apenas crescem em tamanho e amadurecem. Aí fazem o mesmo que as ninfas da mitologia: se amancebam, têm filhos, hehehehehe. Ah, também servem de inspiração para poetas como Manoel de Barros, Mário Quintana e seus jovens seguidores...
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