ignora o horizonte nas sombras
quando a frágil gota brota
no alvoroço da tempestade
desorienta as névoas
o sopro do vento agita a solidão lá fora
no cais os barcos balançam
mas não tenho medo
da previsão meteorológica
não quero decretar o fim do inverno
gosto dos dias nublados
quando a gaivota pousa
na manhã morna
eu amanheço pacífica
Solange Firmino
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