terça-feira, setembro 20, 2022

Árvores no Mercado São José das Artes - Laranjeiras


Protegida pelo infinito
à luz do sol e das estrelas
os telhados me constroem
inquietam-me as garoas e
derrubadas
mas estou longe dos homens

Solange Firmino


Todo ano eu sempre posto no dia da árvore uma árvore um pouco diferente do meu bairro ou próximo. Ontem reparei nessas árvores no telhado do antigo Mercadinho São José, na Rua das Laranjeiras, nº 90. 

No detalhe desta foto: "A Terra é planta."



Esta foto, antes da degradação do prédio, peguei no Google.



Na época do império, foi senzala de uma fazenda localizada no Parque Guinle. As baias foram adaptadas para boxes em 1942, quando Getúlio Vargas decidiu transformá-lo em um mercado para abastecer a população com produtos mais baratos durante a guerra.

Abandonado desde a década de 60, foi revitalizado e transformado em centro cultural em 1988.

O Mercado recebia figuras ilustres como Tom Jobim, homenageado em 06/06/94 com a medalha Pedro Ernesto.

Todo sábado era realizada uma feira de artesanato com a participação de senhoras da terceira idade.

Durante a semana, tinha ensaios de capoeira do grupo Abadarte e a presença da banca do seu Luís, que vendia frutas, ovos, legumes e verduras frescas.

Em 2018, muito degradado, o Mercadinho foi fechado depois que o proprietário do imóvel, o INSS, retomou judicialmente a posse.

Em 8/2/2022, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) aprovou um projeto para transformar o Mercadinho em Centro Público de Economia Solidária (EcoSol).



5 comentários:

Graça Pires disse...

Um edifício que se foi transformando com o tempo para o que acharam que teria mais utilidade.
Gostei do teu poema. Adoro árvores e também me custa que as derrubem.
Tudo de bom para ti.
Uma boa semana com saúde.
Um beijo.

Rajani Rehana disse...

Great blog

Fá menor disse...

Boas prespectivas que colocaste!
As árvores e nós, partes de Um todo inseparável.

Boa semana!
Beijos.

CÉU disse...

Olá, querida amiga!

Como estás?
Estive uns tempos sem postar, mas voltei em setembro.
Gostei do teu poema, onde se nota o amor pela natureza.
Um edifício que foi sofrendo transformações ao longo dos tempos, mas esse ano, parece que é para valer.
Beijos, linda!

Parapeito disse...

Gostei de ler a sua informação e gostei muito do seu poema
Já percebi a sua ternura pelas árvores.
Eu desde criança que as adoro.
Era pequena quando vi com a minha mãe uma peça de teatro . As Árvores Morrem de Pé"
Não que a peça tivesse a ver com árvores, mas ficou-me sempre na memória a frase que a grande e senhora Palmira Bastos disse : "Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores".
Abraço e brisas doces
Até à próxima**