Mais um poema do livro novo no site da Graça Pires, minha amiga portuguesa que escreveu a apresentação do livro “Diante das marés”. O link para o site dela está aqui. Vale a pena a visita: Ortografia do Olhar.
Sépia
Nos traços do dia
a palavra fora ou dentro
é impermanente
aguçada como a incandescência da luz
faz um silêncio tão grande
quanto as mãos no copo vazio
ardem na tarde ocasional
as cinzas e seu sopro vistos
através da claridade
na brisa transparente
do rio que vai arranhar o mar
Solange Firmino
No livro “Quando a dor acabar”, em pré-venda na Caravana Grupo Editorial.
Imagem: Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.
5 comentários:
Boa tarde Sol_ange
já comentei este poema no blog da Graça e repito que gosto e admiro a sua poesia.
q que este poema cheio de metáforas é belo e intenso.
Boa semana com saúde e harmonia.
Obrigada pela sua visita que me surpreendeu deveras e me deixou muito satisfeita.
Um beijo.
:)
Boa tarde Sol_ange
já comentei este poema no blog da Graça e repito que gosto e admiro a sua poesia.
q que este poema cheio de metáforas é belo e intenso.
Boa semana com saúde e harmonia.
Obrigada pela sua visita que me surpreendeu deveras e me deixou muito satisfeita.
Um beijo.
:)
Gosto de te ter no meu espaço, minha querida Solange. Obrigada pelo poema.
Muita saúde.
Um beijo.
Ei Sol,
Parabéns pela publicação do livro novo!
"faz um silêncio tão grande
quanto as mãos no copo vazio"
Que bonito isso! O silêncio é a simbologia da paz, do aconchego, do acolhimento... Aprecio muito o silêncio e a solitude que o acompanha.
Um abraço!
Belíssimo
como é
tal e qual
"copo vazio"
"rio que vai
(vai vai goela escorrendo
um mundo de sentimentos)
arranhar o mar"
Dias felizes!
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