Eu medito em outra língua
olho a ampulheta do tempo
e um mantra de ideias
me povoa nesse outono
mas tenho de enterrar meus mortos
Olho pela janela e vejo
a luz do sol entrar
agora tenho de jejuar
e pedir poemas futuros
para velar os que partiram
Solange Firmino
Troféu do 16º Concurso Literário Mario Quintana -
Categoria nacional - SINTRAJUFE - RS