Sem demora, invento um barcoque vem no ritmo das marés
Nos rios rasos
há peixes que regressam à tona
mas me demoro com
o destino inventado
esperando outros azuis
Quero a paisagem sem relâmpago
gestos e passos sem âncora
Lutarei como sou
Solange Firmino
-------------
Um comentário:
Inventora de barcos e de azuis te tornas sempre que regressas às palavras que ansiosas te esperam.
Gostei muito do poema, minha querida amiga Solange.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Postar um comentário