Resisto e sobrevivo
entre o desejo e a fúria,
no caminho novo
de cada dia finito.
Algo me chama no relógio,
chama viva que reclama um novo dia.
Choro, fujo, reclamo,
mas tenho de ressurgir
nos pedaços de tempo
soltos nas cinzas.
Solange Firmino
Floresta Amazônica, Pará - PA
Aqui o silêncio circunda
as testemunhas verdes
das florestas paraenses
mas podia ser em qualquer lugar
que tivesse árvore
qualquer lugar pode ficar sem paisagem
desde que tenha um ser humano
Solange Firmino
Um comentário:
Aquilo que dizes coincide com a terra renovada. Por isso amas as árvores e celebras com elas a verticalidade dos troncos, o aconchego da ramagem, a disponibilidade das sombras.
Gostei muito dos teus poemas, minha querida Solange.
Cuida-te bem. Um grande beijo.
Obrigada pelo brinde ao equinócio. Com vinho ou sem ele brindamos na mesma.
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