Leiam esse e outros 2 poemas do meu novo livro na edição de março da revista portuguesa Incomunidade:
Gênese das ondas
Soletro na margem a palavra rio
e o voo na curva do céu
onde surgem pássaros
assopro de leve
e se faz correnteza
mas o rio escapa e não volta
não basta adiar o destino do rio fazendo desvios
a água sempre deseja voltar à fonte
dor de tudo atravessar até voltar ao mar
Solange Firmino
2 comentários:
"Um rio corre sempre sossegado se não lhe profanarem a nascente". Lembrei-me destes versos a propósito deste teu belíssimo e inspirador poema. As paisagens líquidas sempre me são próximas. Irei ver a revista Incomunidade.
Cuida-te bem.
Um beijo.
O "rio escapa e não volta", mas o poema fica, permanece visível e belo, rico em conteúdo.
Gostei muito, bom fim de semana
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