Presente na ausência do som
e na mudez da palavra.
Na memória da fotografia,
é comovente e saudoso.
No deserto sem ruído,
é expansão fértil no oásis.
Na curva do céu,
é o risco luminoso da estrela cadente.
É dolorido na espera da resposta.
Há silêncio na dança dos átomos
e nas SEMENTES;
nos amarelos de Van Gogh;
no feto que cresce
e no repouso da Fênix
nos ciclos do tempo
Solange Firmino
Fotografia: No meu jardim.
Um comentário:
Belíssimo!
E o silêncio do teu olhar quando as palavras te solicitam o poema? E os silêncios ocultos no teu coração de mãe, de filha, de irmã tão cheios de um amor sobressaltado?
Que bom ler-te, minha querida Solange
Tudo de bom.
Um beijo.
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