Leiam em Amaité Poesia & Cia, a leitura que fiz de alguns poemas do livro
"Fronteira, de Luís Palma Gomes".
https://amaitepoesia.blogspot.com/2023/08/vida-vida-rio-adentro-nada-e-agora.html
PROBLEMA ONTOLÓGICO
O poema é a parte do silêncio
que não coube na caixa negra do esquecimento.
Transbordou por entre as frestas dos dedos
e caiu no vazio
que se instala entre os pingos da chuva.
O poema é o que ficou do retrato
depois de recortado o rosto.
O poema é o big bang do instante,
expandido-se pelo infinito do balde
que uma criança loura levou para a praia.
O poema é só isto.
Luís Palma Gomes
Aqui estão os inícios dos textos da coluna "Mito em Contexto", escritos por mais de 6 anos para o site Blocos online. Também estão alguns poemas dos 7 livros escritos por mim. E também alguns ensaios, haicais e outros textos.
quinta-feira, agosto 17, 2023
“Vida a vida, rio adentro: nada é agora”
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3 comentários:
"O poema é só isto". E é tanto. É o silêncio e o grito. O vazio e o que transborda. O big bang do instante...
Belíssimo este poema do Luís. Também li o livro e gostei do estilo de escrita dele. Muito.
Tudo de bom para ti, minha Amiga Solange.
Um beijo.
Por outras palavras , também, o poema é o instante que se eterniza.
Abraço de amizade, Solange.
Juvenal Nunes
O Poema, se aventura nos mais ousados voos,
outras vezes navega nas palavras,
naufraga em silêncio
nas células intocáveis dos seus versos.
Mas ás vezes se incendeia!
Um abraço e um dia lindo.
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