O que perdura eu canto
o que escapa também
o tempo decadente e o próspero eu canto
no sem-nome eu espreito
esperando o lirismo nos nascedouros
nas entrelinhas da Criação
nas vias tortas
de pernas para o ar
a fonte da Poesia reinventa minha voz
matéria-prima que não se recompõe
como a vida
Solange Firmino
Flor do meu jardim. Abril de 2023.
2 comentários:
Muito bom!
Bjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
"A fonte da poesia reinventa a minha voz". São tão enigmáticas as "linhas da criação". Um poema muito belo.
Tudo de bom.
Um beijo.
Postar um comentário