É preciso transgredir a distração da flor em gestação,
tocá-la infinitamente,
sorver-lhe o perfume,
soprar a gota de orvalho pousada em cada cor,
inventar um arco-íris
pelas arestas do vento,
abrir caminhos para a primavera.
A sombra se faz luz,
o inverno se desfolha.
Como se existisse um tempo das estações,
a primavera dá sinais,
despida das névoas,
como se fosse a primeira vez.
Solange Firmino
Sei que já postei esse poema, mas, assim como a primavera, é como se fosse a primeira vez. E tem sempre alguém que não leu. Quem já leu, é hora de relembrar...
* Fotografia da minha irmã Sulla Mino, na Alemanha.
2 comentários:
Muito belo o teu poema, Solange.
Ainda não tinha lido. Gostei muito.
Que a Primavera, nos traga a todos um maravilhoso florescer!
Um abraço!
E eu ainda não havia lido e gostei muito de cada palavra!
A primavera se faz em versos e cores!
Estou gostando muito de ler seus textos, tem me aproximado de um gênero literário que acabo tendo pouco contato.
Obrigada!
Um abraço!
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