Toda mulher real eu sou
a que quer viver mais e não pode
mesmo que os dias sejam sempre iguais
sou toda filha, irmã, Maria, Zulmira
toda a dor dos nomes
que traduzem todas as feridas
e toda a satisfação
sou cada mãe que sofre
todo o sol adormecido
nos olhos dos filhos
das cores irreprisáveis
que se foram para sempre
que se foram para sempre
mas há céus que não se repetem
Solange Firmino
Para
Virgínia Do Carmo
pelo seu livro maravilhoso, "Zulmira morreu", da POÉTICA GRUPO EDITORIAL
.
2 comentários:
Um poema tão cheio de cumplicidade a revelar a mulher sensível que és. O livro da Virgínia é muito belo e muito inspirador. Este teu poema toca-me bem no fundo do coração. É maravilhoso, minha querida Amiga!
Um beijo enorme.
Olá Solange,
Tenho estado doente. Daí a minha ausência.
Espero ficar bem. Um abraço!
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