São intermináveis
as luas e os sóis
e o milagre dos dias que irrompe.
Chove em mim e o
ventre do abismo
acolhe o trajeto dos pássaros.
ventre do abismo
acolhe o trajeto dos pássaros.
Vejo frutas prematuras
na paisagem que criou
este poema.
Logo será tempo de morrer
e entoar um cântico
de renovação
ao fascínio incerto
do solstício.
É familiar esse aceno
das árvores
que me seduz
em pleno mês de julho.
(No meu livro "Geometria do abismo")
Um comentário:
Gosto muito deste teu poema.
"Chove em mim e o
ventre do abismo
acolhe o trajeto dos pássaros"
Uma beleza.
Um beijo, minha Amiga Solange.
Postar um comentário