Ares não se importava com a causa de uma guerra, mas pelo combate em si, diferente da irmã Atena. Embora tivesse nascido armada e pronta para a batalha, a guerra patrocinada por Atena era motivada por um ideal honroso, feita com inteligência e utilizada como último recurso. A deusa era estrategista e lutava do lado de quem estivesse com a razão. Ares e Atena não se gostavam e viviam em confronto. Ela sempre ganhava. Pela sua crueldade, muitos contaram que Ares provinha dos trácios, que os gregos consideravam desprezíveis e bárbaros. Ares estava sempre acompanhado pelo Medo, Terror e Discórdia, personificados por seus filhos Fobos, Deimos e Éris.
Entre os olímpicos, a única que o amou foi a deusa do amor, Afrodite, casada com o artífice Hefestos. Quando o marido saía, Afrodite e o amante se encontravam. Um rapaz tomava conta e os avisava antes que Hélio, o deus-Sol que tudo via, se aproximasse. Uma vez o rapaz dormiu e não viu Hélio surpreender os amantes. Para se vingar, Hefestos preparou uma rede indestrutível com a qual prendeu Ares e Afrodite. Hefestos chamou todos os deuses para testemunharem o adultério. Quando ficaram livres, Ares retornou à Trácia e Afrodite foi para a Ásia Menor.
(...)Solange Firmino
Texto completo na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.
Imagem: Ares e Adrofite de Paolo Veronese.
2 comentários:
Oi Sol, é uma pena que estou na BA...senão iria ver Clarice.
Quanto a seu post, não é mais novidade dizer que adoro vir aqui banhar-me nos mares de Poseidon!
Bom domingo.
De tanto ler sua série fantástica estou ficando cada vez mais impregnada pelas paisagens e personagens míticos. E nesta encontrei mais alguns...
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