Helena tinha muitos pretendentes. O pai mortal, Tíndaro, decidiu respeitar a decisão dela na escolha do noivo. E caso ele fosse atacado, todos os outros deveriam socorrê-lo. Quando o troiano Páris raptou Helena, o escolhido Menelau pediu ao irmão e rei de Micenas, Agamêmnon, a formação de um exército para invadir Tróia e recuperar a esposa. Os demais reis ligados ao juramento também foram convocados para o ataque.
Durante uma caçada antes da viagem, Agamêmnon matou uma corça consagrada à Ártemis, ou teria dito que nem ela o faria melhor. A deusa impediu que os ventos soprassem e a frota parou em Áulis. O adivinho Calcas revelou que Ártemis exigia o sacrifício da filha mais velha de Agamêmnon para que conseguissem embarcar.
O rei micênico viveu um dilema entre manter a filha viva e seu dever enquanto governante. Os intérpretes falavam a vontade dos deuses, e os interesses coletivos eram mais importantes que os individuais. O coletivo desejava o sacrifício de Ifigênia. O rei concordou com a situação após ser convencido por Menelau e Ulisses.
(...)
Solange Firmino
Texto completo na coluna Mito em contexto.
3 comentários:
Puxa vida! Quão rico é este blog...!!!Devo passar aqui outras vezes para banhar-me nas fontes de tantas musas? Tudo bem não precisa responder! Com ou sem permissão devo voltar...se não houver musas, hão-de existir suas ricas histórias.
Sol, amei seu blog! Já adicionei ao meu para não correr o risco de errar o caminho e me perder dele.
Abraço,
nilson
Já escrevi isto neste blog, mas vou repetir "Ah, esses deuses tão humanos..."
São tantos os conflitos surgidos e trabalhados com esses seres que chegamos a duvidar das soluções, no entanto, o que se revela, é que, no fundo do abismo desponta a salvação. Haverá luz no fim do túnel também para os humanos?
Como a Vera, não me canso de repetir o quanto é bom conhecer todas estas histórias e poder beber sempre desta fonte.
Espetacular o texto, Sol!
Super beijo, querida.
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