terça-feira, dezembro 18, 2007

Divindades agrestes greco-romanas

Na Grécia, as atividades agrícolas eram desenvolvidas em planícies e encostas de montanhas. Para chegar a esses locais era preciso muitas vezes percorrer bosques, florestas e caminhos perigosos, por isso era importante cultivar a terra e cuidar dos animais sabendo da proteção dos deuses. Deméter e Dioniso eram celebrados como divindades agrícolas, mas outras divindades secundárias eram cultuadas pelos camponeses, pois atendiam mais facilmente quando solicitadas porque moravam nos bosques.

Egipãs, Silenos e Sátiros eram habitantes dos bosques e montanhas que exerciam a função de proteger homens e animais que viviam em contato com a natureza. Eles participavam alegremente do cortejo de Dioniso e adoravam vinho e festas. Os Sátiros tinham traços de bode, o animal que se sacrificava a Dioniso, que foi criado por Ninfas e Sátiros no monte Nisa, após ser transformado em bode por Zeus. A arte normalmente mostra os Sátiros dançando, tocando instrumentos e perseguindo as Ninfas.

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Solange Firmino

Texto completo na coluna Mito em contexto, em Blocos online.


Imagem: Fauno de Rubens.

sábado, dezembro 08, 2007

Argonauta



Argonauta, eu?
Descubra
aqui.


"Tífis teve a audácia
de desdobrar as primeiras velas
sobre a imensidão dos mares
e ditar novas leis aos ventos"

(Lucius Anneus Seneca - Poeta espanhol)


Imagem: Argonautas, de Lorenzo Costa

terça-feira, dezembro 04, 2007

Entre teias e fios: o confronto entre Atena e Aracne

Fios e tecidos eram importantes na época em que Atenas concorria com as cidades da Ásia pela sua fabricação. Entre os mitos eles também foram muito aproveitados: cada uma das três Moiras tinha um trabalho no tecido da vida, seja segurando o fuso, tecendo ou cortando os fios; Ariadne deu a Teseu um fio de lã como condutor para que ele conseguisse sair do Labirinto; Penélope fiava e desfiava para ganhar tempo com os pretendentes, enquanto esperava o marido Ulisses voltar da Guerra de Tróia.

Fios também aparecem na história de Atena e Aracne. Atena não era reconhecida só como guerreira ou como a sábia filha saída do cérebro de Zeus. A deusa também presidia os trabalhos manuais como a tecelagem e era invocada pelas obreiras.

Aracne era uma simples mortal famosa por seu talento com os fios. Fiava, tecia e embelezava os tecidos como ninguém. A não ser como a deusa Atena. Como Aracne não era nada modesta, vivia se vangloriando de não ter medo de desafiar Atena. Ela parecia esquecer que eram os deuses que concediam aos humanos seus talentos.

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Solange Firmino

Texto completo na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.